15 de março de 2008

A Terapia Sexual Médico-Psicológica como uma Nova Forma de Tratamento da Ejaculação Precoce (EP).

Sex J Med, nov 2006; 3:1004-1012 Michael A. Perelman, PhD. Weill Medical College da Universidade Cornell, Departamento de Psiquiatria, NY Weill Cornell Medical Center.
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Esse artigo descreve o diagnóstico e o tratamento da ejaculação precoce (EP) sob a ótica da terapia sexual. Segundo foi observado, a terapia combinada médico-psicologica é a melhor forma de tratamento da EP. Existe uma grande dificuldade dos médicos em perceber que a EP têm uma origem multifatorial, o que prejudica o seu entendimento e o seu tratamento. Na falta de uma medicação especifica para tratar a EP (que ainda não existe), os médicos prescrevem medicamentos antidepressivos como drogas de primeira linha, medicamentos para a disfunção erétil como segunda opção e alguns ainda tentam pomadas anestésicas. É muito comum os pacientes terem uma recaída logo após abandonarem o tratamento com alguns desses medicamentos. Os terapeutas sexuais preferem recomendar a abordagem multidisciplinar médico-psicológica, tratando o paciente juntamente com a sua parceira. Apesar de ser um tratamento mais trabalhoso, é o que dá melhores resultados.
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Uma das maiores dificuldades no tratamento da EP é a demora do paciente em admitir que tem um problema e procurar ajuda de um profissional. Outra grande dificuldade é o paciente acertar na escolha de um profissional que entenda do assunto e tenha interesse em tratar a EP da forma correta. Quase 100% das causas de EP têm um importante fator psicológico associado ao fator orgânico, de modo que o tratamento deve ser médico e psicológico ao mesmo tempo. A ação dos medicamentos deve permitir aos pacientes aumentar o tempo de penetração vaginal, possibilitar que ele conviva com as sensações do coito, dar a esses homens a capacidade de se verem penetrando as suas parceiras por um longo tempo sem terem que se preocuparem com a ejaculação, o que diminui a cobrança por um bom desempenho, acabando por diminuir a ansiedade desses pacientes. Nessas condições, os pacientes têm maiores possibilidades de responder bem ao tratamento psicológico.
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