29 de abril de 2008

Obesidade, Dislipidemias e Disfunção erétil: relatório da subcomissão da Society of Sexual Medicine da América do Norte.

John Mulhall, MD,††Weill Medical College of Cornell University—Department of Urology, New York, NY, USA; Patrick Teloken, MS - J Sex Med 2006;3:778–786.
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Graças a fatores como o sedentarismo e os hábitos alimentares modernos com elevados índices de gorduras saturadas, a obesidade e as disipidemias aparecem cada vez com mais frequência nos países ocidentais. Estudos de base populacional demonstram claramente que o aumento de peso, junto com o aumento das gorduras no sangue, mais a hipertensão arterial, a diabetes e o tabagismo, estão entre os principais fatores de risco para a aterosclerose arterial. E sabemos muito bem que tudo que faz mal ao coração, também faz mal ao pênis. Estudos mostram em vários trabalhos médicos, que o aumento do colesterol (hipercolesterolemia) e a aterosclerose são fatores de risco para as doenças cardiovasculares e para o desenvolvimento da disfunção erétil.
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28 de abril de 2008

"Homens são muito focados no pênis", diz professor de Harvard.

FELIPE MAIA da Folha Online - 23-04-2008
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Ao contrário do que prega a indústria de medicamentos, o uso de remédios como o Viagra, sozinho, não traz felicidade a homens e mulheres. Remédio eficiente para a disfunção erétil, o medicamento não pode ser utilizado para consertar relacionamentos ou atitudes, que também interferem, e muito, na vida sexual. A avaliação é do médico Abraham Morgentaler, professor associado de urologia da Universidade Harvard (EUA) e autor do livro "O Mito do Viagra" (Ediouro).
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Para Morgentaler, os homens "são muito focados no pênis" e têm o mito de que manter o órgão ereto vai "resolver todos os problemas no relacionamento deles". Para ele, essa é uma visão errada do problema. "O que os homens precisam saber é que o remédio não os torna mais atraentes para as mulheres. Isso tem a ver com quem eles são e como tratam as pessoas", afirmou o especialista, em entrevista à Folha Online, por telefone, de Boston, nos Estados Unidos.
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De acordo com o professor de Harvard, as mulheres estão mais interessadas em "carícias, mais beijos, palavras legais, atenção a outras partes do corpo delas".
Morgentaler reconhece que o remédio é eficiente para homens acima dos 40 anos, mas critica o uso por parte de jovens que não enfrentam esse tipo de problema. Apesar de não haver indícios de que o Viagra cause dependência, o médico afirma que o uso pode gerar danos psicológicos aos adolescentes. "Eu temo especialmente que os jovens fiquem viciados no Viagra do ponto de vista emocional, psicológico. Algo que eles sintam que precisam para "estarem bem". Confira abaixo a íntegra da entrevista.
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Folha Online - Na sua opinião, qual é o maior mito existente sobre o Viagra?
Abraham Morgentaler - Os homens têm o mito de que ter um pênis ereto vai resolver todos os problemas no relacionamento deles. De um modo geral, o Viagra é um bom remédio, mas alguns homens o tomam, ou querem tomá-lo, por terem algum problema com a mulher ou a namorada. E se eles têm algum problema desse tipo, é comum que haja reflexos na cama, sexualmente. Aí eles pensam que, se o sexo ficar melhor, a relação vai melhorar também. Mas se o homem vai para casa bêbado toda noite, ou a mulher está brava porque ele não é legal com ela, o Viagra não vai ser a solução.
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Folha Online - Muitos homens que não têm qualquer tipo de disfunção erétil e até jovens usam o Viagra sem necessidade. Para quem esse remédio realmente funciona?
Morgentaler - Diferentes grupos de pessoas tomam o Viagra. Para algumas pessoas, se elas têm realmente um problema físico com a ereção, mas estão em um relacionamento saudável, o Viagra pode ser muito efetivo e um remédio muito bom. Há um outro grupo que toma o remédio, mas não precisa. Muitos não tem nem certeza a respeito do que o Viagra pode fazer. Eles acham que o Viagra vai torná-los mais atraentes para as mulheres, amantes melhores, ou que a experiência do sexo vai ser melhor. Mas se o homem é saudável e tem menos de 40 anos de idade, há uma grande possibilidade de o Viagra não gerar praticamente nenhum efeito sobre ele, fisicamente. Mentalmente, pode tornar o homem mais confiante, se você [o homem que usa o remédio] acreditar que ele pode fazer isso.
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Folha Online - Então, para o homem que não precisa, o Viagra não gera benefícios?
Morgentaler - Isso é verdade especialmente para os mais jovens. Para homens jovens, se tudo está normal, o Viagra não vai fazer nada. Eles podem ter uma ereção satisfatória, fazer sexo mais de uma vez [sem o remédio]. Mas para os mais velhos, depois dos 40 anos ou dos 60 anos, muitos vão notar que algo está diferente. Talvez [com o remédio] o pênis fique mais ereto, ou não exija tanto estímulo para isso. Muitos homens, mesmo os que não tem qualquer disfunção, dizem ter adquirido uma capacidade maior de ter uma segunda ereção. Há alguns pequenos benefícios para os mais velhos, mas quase nenhum para os jovens.
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Folha Online - Então porque jovens e adolescentes se interessam por tomar o Viagra?
Morgentaler - Eles não sabem para que serve. A mitologia, a imagem do Viagra é que faz o homem melhor preparado para o sexo. Então se um garoto não tem muita experiência sexual, acaba achando que o remédio vai fazer com que ele tenha um desempenho melhor. Os caras se preocupam muito com sexo, de verdade, especialmente se eles não estão em um relacionamento longo, se estão apenas ficando com alguém. Eles sempre se preocupam se são bons o suficiente na cama, se o pênis é grande o suficiente, se eles estão fazendo a coisa certa. Honestamente, eu também já me preocupei com isso. É por isso que antigamente os homens queriam se casar com mulheres virgens: elas não tinham experiência e não podiam dizer 'Já tive melhores [relações sexuais] antes' [risos]. A realidade é que os homens sempre se preocuparam com isso e os mais jovens não sabem o que o Viagra pode fazer. Então eles tomam, acreditam que ele [o remédio] vai fazer com que eles fiquem melhores e têm esperança nisso.
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Folha Online - Quais são os efeitos colaterais que esse tipo de remédio pode causar em um jovem que começa a fazer uso muito cedo?
Morgentaler - De uma forma geral, remédios como Viagra e o Cialis são muito seguros do ponto de vista físico. Mas o que é realmente preocupante é o fato de jovens estarem aprendendo a se relacionar sexualmente apenas quando estão sob o efeito do Viagra. Psicologicamente, eles podem acreditar que eles precisam tomar isso para sempre. Além disso, pode ser mais difícil no futuro, se eles encontrarem alguém que amem de verdade, que eles possam relaxar e ser eles mesmos sem o remédio.
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Folha Online - O Viagra pode levar ao vício?
Morgentaler - Não há nada viciante fisicamente falando, mas eu temo especialmente que os jovens fiquem viciados no Viagra do ponto de vista emocional, psicológico. Algo que eles sintam que precisam para estarem bem.
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Folha Online - Para mulheres, há algum efeito positivo?
Morgentaler - As evidências nos estudos não mostraram grandes benefícios para as mulheres. Mas, na minha visão, pode melhorar algo especialmente se elas tiverem algum problema com lubrificação na vagina. Porque o Viagra melhora a circulação de sangue na região e a lubrificação vem do fluxo de sangue. Nós precisamos de mais estudos para analisar isso, mas eu acho que o remédio pode gerar benefícios para algumas mulheres. De qualquer forma, é preciso que homens e mulheres entendam que o Viagra não vai aumentar o desejo por sexo. Não vai fazer com que alguém fique mais excitado. O que os homens precisam saber é que o remédio não os tornam mais atraentes para as mulheres. Isso tem a ver com quem eles são e como tratam as pessoas.
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Folha Online - A Pfizer vende o remédio como uma grande revolução nessa área. O que, de fato, o Viagra trouxe de mudanças?
Morgentaler - Algumas coisas. O primeiro é que, não sei se no Brasil é muito diferente, mas nos Estados Unidos o Viagra fez com que ficasse muito mais fácil falar sobre sexo. Antes, os homens tinham muita vergonha de falar sobre problemas de ereção, não iam até o médico. Isso mudou: hoje há anúncios na televisão, em que até políticos falam sobre Viagra. De repente, os homens começaram a falar sobre o que acontece se eles tomassem, se eles devem tomá-lo. Além disso, ficou mais fácil para as mulheres falarem sobre isso. A segunda grande mudança foi o fato de termos pela primeira vez um remédio efetivo para isso em forma de pílula, algo muito mais atraente. Antes do Viagra nós tínhamos cirurgias para colocação de próteses e substâncias aplicadas no pênis por meio de agulhas. Não é tão bacana quanto uma pílula. A terceira coisa que mudou foi a imaginação do homem sobre o assunto, como eles pensam no sexo para o futuro. O que eu quero dizer é que tem muitos homens que tem 40, 50, 60 anos que não precisam de Viagra, que não tomam Viagra, mas estão muito felizes em saber que esse remédio existe. Porque esses homens estão pensando que, quando eles tiverem 80, 90, cem anos, ainda vão poder fazer sexo.
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Folha Online - O sexo foi sempre tão importante na vida do homem? As pessoas pensam mais em sexo hoje?
Morgentaler - Sexo sempre foi importante. As pessoas compravam ervas, suplementos, para melhorar o desempenho, torná-las mais preparadas para o sexo. Mas agora nós vemos mais sexo na televisão, em revistas, na internet. Todos hoje têm acesso a todo tipo de informação sobre isso. E o Viagra ajudou nesse processo, a fazer com que o homem pense em sexo por mais tempo durante a vida.
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Folha Online - Você acredita que hoje estejamos fazendo sexo melhor?
Morgentaler - Os homens provavelmente acham que estão mesmo fazendo sexo melhor [risos]. Para as mulheres, eu acho que elas querem que os homens prestem mais atenção a coisas que elas sempre quiseram, como mais atenção, carinho. O sexo não é só o pênis e esse é um dos problemas: os homens são muito focados nesse órgão e o Viagra faz com que eles pensem muito mais sobre ele, quando na verdade o que as mulheres querem são mais carícias, mais beijos, palavras legais, atenção a outras partes do corpo delas.
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26 de abril de 2008

Sem necessidade, jovens tomam remédio para ereção.

LEANDRO FORTINOLETICIA DE CASTRO, da Folha de S.Paulo .
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O jovem estudante de comunicação Evandro (nome fictício), 21, gosta de viver perigosamente. Sempre que cai na balada, mistura tudo o que vê pela frente: álcool, ecstasy e maconha. Há pouco tempo, depois de uma dessas noitadas, saiu acompanhado de duas pessoas. Era uma manhã de domingo. Ele parou numa farmácia, onde comprou uma caixa de um dos remédios para disfunção erétil que existem no mercado.
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Apesar de trazer em sua caixa uma tarja em vermelho chamativo na qual está escrito "Venda sob prescrição médica", nada foi pedido a Evandro, cara de moleque, que pagou cerca de R$ 60 por dois comprimidos. "Decidi tomar porque tinha usado um monte de drogas e, para fazer o pipi funcionar, resolvi experimentar. Minha ereção permaneceu por pelo menos quatro horas", conta. m
Casos como o de Evandro, por mais assustadores que pareçam ser, têm aumentado nos últimos anos, conforme alertam psiquiatras e urologistas. "Um jovem que toma um remédio para disfunção erétil que não foi estudado nessa população está correndo riscos de efeitos adversos. A minha orientação é sempre de que os jovens não utilizem, porque não sabemos os riscos possíveis", afirma o urologista Fernando Almeida, da Unifesp. "No Brasil, o problema acontece porque nós não temos controle. Essa medicação só poderia ser vendida com receita."
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Para a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do ProSex (Projeto Sexualidade) do Hospital das Clínicas, o principal risco para o jovem é o de dependência psicológica da droga. "Ele pode acreditar que não terá uma ereção sem o remédio." A médica observa três perfis de jovens usuários:
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1) Indivíduos que gostam de experimentar tudo, inclusive drogas (como o Evandro).
2) Jovens competitivos que querem impressionar a parceira com a performance sexual.
3) Os inseguros e tímidos, com baixa auto-estima.
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"No fundo, os três precisam de um acompanhamento psicoterápico", afirma Abdo. Portanto, para jovens saudáveis, sem problemas de ereção, esse tipo de remédio não traz benefícios. O efeito é muito mais psicológico do que real. "Quando o indivíduo tem ereções normais, a melhora após a ingestão de Viagra se dá mais por efeito psicológico do que pela ação efetiva da droga", diz o urologista João Afif.
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O remédio é contra-indicado para quem sofre de doenças cardíacas. E muitos jovens não tem como saber isso, a menos que consultem um especialista. O jovem Marcelo se encaixa no perfil de quem usa para impressionar a parceira com uma heróica performance pós-balada. Carioca, tomou pela primeira vez no ano passado, por curiosidade. Ele ganhou metade de um comprimido de Viagra de um amigo. Hoje, toma "para dar conta de uma parceira diferente a cada dia da semana". Ele já leu a bula do remédio, sabe dos efeitos colaterais e não se preocupa com os riscos de dependência psicológica. "Não uso esse treco todo dia. É só para impressionar. Normalmente, nas duas ou três primeiras vezes com a menina."
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Uma das justificativas de Marcelo para tomar remédios para disfunção erétil quase todo fim de semana é a sua "vida sexual extremamente ativa". "Saio com várias mulheres. Conheço pessoas na noite que topam ir para o motel na hora." Por isso, ele não se preocupa em misturar o medicamento com álcool. "Normalmente, eu bebo cerveja quando saio. Se eu achar que devo, mesmo depois de beber, eu tomo."
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O uso do medicamento na balada, associado a altas doses de álcool de e outras drogas, como ecstasy e cocaína, também é comum e perigoso. "Há risco de interação medicamentosa, pois não se sabe exatamente a composição dessas drogas", diz a psiquiatra Sandra Scivoletto, chefe do Ambulatório de Adolescentes e Drogas da Fac. de Medicina da USP. Mas por trás de um garanhão como Marcelo se esconde um jovem tímido e inseguro. "O remédio dá uma segurança maior. Isso, de certa forma, mexe com a parceira, ela fica estimulada e quer você de novo. Aí começam as mentiras, né!?"
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NOSSA OPINIÃO:
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Os laboratórios farmacêuticos são empresas capitalistas e que precisam das doenças para vender as curas. Para os laboratórios, não interessa os motivos de quem compra os seus remédios, desde que comprem e cada vez mais. Algumas táticas são comumente usadas; a principal delas é publicar matérias em revistas e jornais, onde seus médicos, professores e palestrantes patrocinados divulgam estudos mostrando que o uso dos seus produtos garante a tranquilidade e a felicidade sexual dos seus usuários. Outra é patrocinar esses profissionais em congressos médicos para banalizarem o uso desses produtos, relatando benefícios quase sempre desnecessários e que desvirtuam a realidade dos fatos. Alguns trabalhos patrocinados já falam até mesmo no uso diário de medicamentos para ereção, seja para prevenir contra uma impotencia sexual, seja para tratar um prostatectomizado, seja para deixar os homens sempre prontos para ter uma ereção. Mais alguns anos se divulgará a idéia de que quem tiver uma ereção sem usar um medicamento, está doente e corre risco grave de saúde.
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25 de abril de 2008

Mulheres traem por vingança e colocam culpa no parceiro, dizem especialistas.

RIO - Quando o assunto é traição, cada casal deve definir o que é permitido e o que é proibido no relacionamento. Afinal, se para alguns uma troca de olhares com alguém que não seja o parceiro já soa como um alerta, para outros, 'escapulidas' eventuais não significam que você esteja traindo seu par. Na última semana, leitores do Globo Online opinaram na enquete 'Para você, o que caracteriza uma traição?'. Convidados para analisar as respostas, a antropóloga da Universidade Federal do Rio de Janeiro Mirian Goldenberg, autora de Infiel (ed. Record), e o psicólogo evolutivo Jorge Nogueira, especialista em ciúme, observaram que enquanto os homens se preocupam mais com a questão física, as mulheres não admitem a traição emocional.
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De acordo com dados do Projeto Sexualidade (Prosex), do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, cerca de 60% dos homens já foram infiéis em uma relação, assim como 40% das mulheres. As estatísticas batem com as da antropóloga Mirian Goldenberg, que conduziu uma pesquisa com quase dois mil cariocas e, desses, cerca de 60% dos homens e 47% das mulheres já haviam traído seus parceiros. " As mulheres querem ser as únicas, as mais especiais, insubstituíveis aos olhos do parceiro (Mirian Goldenberg) "
- A traição se dá desde o pensamento de um desejo por uma outra pessoa, até o desrespeito pelo parceiro dentro de um relacionamento. É lamentável que muitos ainda não saibam dizer acabou, fim, sem antes experimentar o sabor da traição - opina a leitora Carla Valéria Marins da Rosa.
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Já a leitora Michelle Araújo condena os envolvimentos amorosos, mas não considera os envolvimentos apenas sexuais como um problema. Para Valéria dos Santos Pinho e Eduardo Amaro Ayres, a traição é o equivalente a mentira. O leitor Pedro Curiango faz sua análise:
- Qualquer dicionário explica que traição é a 'quebra de fidelidade prometida e empenhada '. Não creio que se possa realmente recuperar-se de uma traição. É como vidro: quebrou, está quebrado. Você continuaria confiando num sócio que lhe roubou? Sempre estará "com o pé atrás" com esta pessoa, ou, como dizem os mineiros, passará a 'confiar desconfiando', ou seja, viverá um inferno em vida. A traição, no caso amoroso, é o roubo daquela cumplicidade que existe entre parceiros. Mulheres querem ser as únicas, diz antropóloga.
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Para Mirian Goldenberg, a diferença entre homens e mulheres na hora de julgar uma traição é que elas não toleram a idéia de não serem insubstituíveis. Já os homens conseguem separar melhor o sexo do amor e, por isso mesmo, acabam vendo a traição feminina como algo muito mais grave ao entenderem que, no caso delas, pode ter havido mais do que só sexo. Por outro lado, acabam relevando sua própria infidelidade.
- As mulheres querem ser as únicas, as mais especiais, insubstituíveis aos olhos do parceiro. Para elas, a traição dói justamente porque percebem que não são tudo isso que imaginaram. Hoje elas falam mais da traição e também traem mais, mas quando elas traem, costumam culpar o parceiro ou tomar esta atitude por vingança. As relações hoje são mais igualitárias: ou os dois traem, ou os dois são infiéis. Atualmente, vejo que os homens se sentem ameaçados porque, para terem um relacionamento bacana, precisam ser fiéis - acredita a antropóloga.
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O psicólogo Jorge Nogueira concorda, lembrando que a mulher se incomoda muito mais com o fator "paixão" do que com a relação física. " A mulher tem medo de ver o parceiro apaixonado por outra. A traição, aos olhos femininos, vai sempre muito além do sexo (Jorge Nogueira) "
- A mulher tem medo de ver o parceiro apaixonado por outra. A traição, aos olhos femininos, vai sempre muito além do sexo - avalia.
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Traição pode ser novo ponto de partida. Nogueira enfatiza que, em qualquer relação, há a possibilidade de traição, e lembra que a infidelidade também pode ser um momento importante no relacionamento, principalmente se as coisas não vão bem entre o casal.
- A infidelidade pode ser o ponto de partida para o casal que decidiu ficar junto se conhecer melhor. É um bom momento para a pessoa pensar nas seguintes questões: quem sou eu? Que tipo de casal nós formamos? Que tipo de relação queremos ter? É claro que superar a raiva, a mágoa e a vontade de vingança não é fácil, mas é possível.
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Exercícios aeróbicos ajudam a manter a longevidade.

Reuters - NEW YORK -
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Manter a prática de exercícios durante a meia idade e postergá-la durante a vida pode retardar o processo de envelhecimento por mais de uma década e prolongar uma vida independente, de acordo com um novo estudo sobre a aptidão aeróbica e a dependência na velhice.
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Há vinte anos, o Dr. R.J Shepard, da Universidade de Toronto, e seus colegas, levantaram a hipótese de que a capacidade aeróbica adequada é o fator chave para ajudar os idosos a manter uma alta qualidade de vida e a viver sem depender de terceiros. No estudo publicado no British Journal of Sports Medicine, Shepard analisou os dados mais recentes sobre o assunto.
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" A atividade aeróbica regular pode resolver muitos problemas tanto de perda funcional como de doenças crônicas (R.J Shepard) "
Segundo Shephard, o exercício aeróbico regular melhora a capacidade do corpo de absorver oxigênio e utilizá-lo, mas a potência aeróbica máxima de um indivíduo reduz-se à medida que ele envelhece. De acordo com Shephard, estudos sobre a resposta a treinamentos aeróbicos em pessoas mais velhas mostraram que exercícios físicos, especialmente aqueles mais intensos e de maior duração, podem melhorar a potência aeróbica. Na verdade, sete estudos sobre este tipo de exercício concluíram que a potência aeróbica pode aumentar em quase 25% - o que equivaleria a retardar em até 12 anos a perda de aptidão física.
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Baseado nesta revisão, Shephard concluiu que os idosos que praticam treinamentos aeróbicos progressivos podem manter sua independência por mais tempo, por desacelerar a perda de aptidão aeróbica, própria do envelhecimento.
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Entre outras vantagens dos exercícios aeróbicos estão a redução do risco de desenvolver doenças graves, a recuperação mais rápida após lesões ou doenças, e a redução do risco de quedas, devido à manutenção da força muscular, do equilíbrio e da coordenação. - Ainda é preciso esclarecer a importância das deteriorações na aptidão em relação a outros potenciais causas de dependência, mas, a partir do ponto de vista da prática, a atividade aeróbica regular pode resolver muitos problemas tanto de perda funcional como de doenças crônicas - disse Shepard
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23 de abril de 2008

A obesidade e a disfunção sexual.

Int J Impot Res. 10 Abril 2008 - Esposito K, Giugliano F - Divisão de Doenças Metabólicas, Departamento de Geriatria e Doenças Metabólicas da Universidade de Nápoles SUN, Nápoles, Itália.
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A obesidade tornou-se um problema de saúde pública mundial, atingindo proporções epidêmicas. O excesso de peso pode reduzir a esperança de vida em ate 7 anos a menos aos 40 anos de idade. A obesidade atualmente é o sexto fator de risco mais importante para a ocorrência de doenças em todo o mundo. O sobrepeso e a obesidade podem aumentar o risco de disfunção erétil (DE) em 30 a 90 % em comparação com indivíduos de peso normal; e junto com o risco de DE, vem maior incidência de aumento do colesterol e da hipertensão arterial. Estes fatores mais a intolerância a insulina com a diabetes, compõem as características da síndrome metabólica. As mudanças dos hábitos alimentares seguida da perda de peso, mais alterações do estilo de vida com a introdução de exercícios físicos regulares, são as melhores formas de reduzir as causas principais para a DE, alem de reduzir também os riscos de doenças cardiovasculares e derrames cerebrais. E isso é valido tanto para os homens de qualquer idade, como também para as mulheres.
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20 de abril de 2008

Estudo liga depressão a níveis baixos de testosterona em idosos.

Baixos níveis do hormônio masculino podem alterar transmissores no cérebro.
Da BBC Brasil - BBC
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- Baixos níveis do hormônio testosterona podem estar ligados à depressão em homens de idade avançada, apontou um estudo realizado por pesquisadores australianos. A equipe, da University of Western Austrália, avaliou cerca de 4 mil homens, com idade entre 71 e 89 anos. Durante o estudo, os especialistas colheram amostras de sangue - para avaliar a quantidade do hormônio - e aplicaram um questionário para investigar o estilo de vida e tendência para depressão entre os voluntários. Os pesquisadores concluíram que 203 participantes (5,1% do total) apresentaram baixos níveis de testosterona no sangue e acusaram um quadro de depressão.
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Na avaliação dos especialistas, esses voluntários apresentaram três vezes mais chances de desenvolver depressão do que os que tinham o hormônio em níveis mais elevados. Segundo o estudo, publicado na revista especializada Archives of General Psychiatry, mulheres têm mais chances de ter depressão do que os homens até os 65 anos, idade a partir da qual a diferença entre os gêneros "quase desaparece por completo" nesse aspecto. Os pesquisadores disseram que os níveis de testosterona diminuem com a idade mas não souberam explicar a ligação entre os baixos níveis do hormônio e a depressão em 5,1% dos participantes. Eles acreditam, no entanto, que a baixa produção do hormônio altera os níveis de neurotransmissores ou hormônios no cérebro. "Agora são necessários novos testes para determinar se a aplicação de um suplemento de testosterona em homens mais velhos será capaz de combater os sinais de depressão", afirmou Osvaldo P. Almeida, coordenador do estudo.
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A testosterona é um hormônio é responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas normais, sendo também importante para a função sexual normal e o desempenho sexual. Apesar de ser encontrado em ambos os sexos, a testosterona é produzida em grandes quantidades pelos homens.
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NOSSA OPINIÃO:
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As mulheres também produzem testosterona. Sabe-se que 5% da testosterona dos homens é produzida pela glandula supra-renal e as mulheres também produzem esse hormonio masculino na mesma proporção. Mulheres com tumor dessa glandula têm características mascullinas exacerbadas como voz mais grossa, maior quantidade de pêlos, agressividade e musculatura mais desenvolvida.
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19 de abril de 2008

Níveis de testosterona estão associados a problemas de ejaculação.

Níveis de testosterona estão associados a problemas de ejaculação.
J Sex Med. 2007 Apr 9 Corona G, Jannini EA - Andrology Unit, Department of Clinical Physiopathology, University of Florence, Florence, Italy.
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Ainda não está bem esclarecido o papel da testosterona na função ejaculatória. Esse trabalho procurou avaliar a relação entre a testosterona e o hipogonadismo, no controle do reflexo ejaculatório, tanto para ejaculação precoce, como na ejaculação retardada e na ejaculação normal.
mForam avaliados 2437 homens com idade média de 51,9 anos com disfunção sexual que foram submetidos a análise dos níveis hormonais, dados bioquímicos do exame de sangue, alem de uma entrevista estruturada sobre disfunção erétil. Definiu-se como hipogonadismo (baixa função testicular) taxas de testosterona abaixo de 10,4 nmol/L. Entre os pacientes estudados, 714 (26%) tinham queixa de ejaculação precoce e 121 (4,5%) referiam ter ejaculação retardada. A ejaculação precoce foi mais freqüente entre os homens mais jovens (25-40 anos) com maiores taxas de testosterona. E inversamente, entre os mais velhos (55-70 anos), com menores taxas de testosterona as queixas de ejaculação retardada foram mais frequentes. Dessa forma os indivíduos com ejaculação precoce mostraram menores taxas de hipogonadismo (testosterona normal) e homens com ejaculação retardada mostraram maiores taxas de hipogonadismo (diminuição da testosterona).
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Esse trabalho conclui que as taxas de testosterona mais baixas parecem facilitar o controle do reflexo ejaculatório. Homens jovens, que têm taxas mais elevadas de testosterona, têm maior propensão a sofrerem de ejaculação precoce. A terapia de reposição hormonal de testosterona poderia ajudar a reverter as queixas de ejaculação retardada entre os homens de mais idade.
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18 de abril de 2008

"Anorexia Sexual": 40% dos casais italianos não mantêm relações.

Da AnsaEm Roma
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Cerca de 40% dos casais italianos não mantêm relações sexuais, principalmente por causa do desinteresse do homem, segundo aponta um relatório preparado para o IX Congresso da Federação Européia de Sexologia, que será aberto no próximo domingo em Roma. O relatório indica que nos últimos dez anos a diminuição do desejo sexual dos casais triplicou entre os homens, que são os principais responsáveis pela multiplicação do que a sexóloga Chiara Simonelli define como "casais anoréxicos" os quais já representam 40% do total. São casais de relação consolidada, casados ou não, geralmente com filhos e formados por parceiros com pouco mais de 40 anos de idade.
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Nesses casos, são os homens que com mais freqüência se retiram da vida sexual conjugal, refugiando-se na prostituição ou em formas de sexualidade vinculadas com a Internet. As mulheres, por sua vez, sentem-se culpadas em um primeiro momento e em seguida recorrem ao adultério como alternativa para uma vida sexual ativa, segundo indica a especialista. A pesquisadora Simonelli afirma que esse tipo de "casal anoréxico" está em constante aumento, enquanto os 30% dos casais que afirmam ter relações regulares e satisfatórias estão diminuindo, embora de maneira menos marcada. Segundo Giorgio Franco, pesquisador da Universidade La Sapienza, a crise dos valores chega ainda na juventude masculina. "Já a partir da adolescência, (os homens) estão informados e se sentem emancipados em relação a sua sexualidade, mas depois entre os 25 e os 35 anos, demonstram ser incapazes de enfrentar a sexualidade do dia-a-dia", afirma o especialista.
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15 de abril de 2008

Testosterona estimula ganho dos corretores na bolsa.

Hormônio masculino parece ajudar na hora de fazer boas apostas. Substância encorajaria auto-confiança e disposição para arriscar.
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Quando os corretores da bolsa têm um elevado nível de testosterona, principal hormônio sexual masculino, têm mais tendência a assumir riscos e obtêm maiores ganhos, revelaram pesquisadores britânicos cujo trabalho foi divulgado nesta segunda-feira (14-04-08) nos Estados Unidos.
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Os cientistas acompanharam 17 corretores da 'City' de Londres durante oito dias de trabalho consecutivos e mediram seus níveis de testosterona duas vezes por dia, às 11h da manhã, em plena atividade da bolsa, e às 16h, ao final da sessão, tomando amostras de sua saliva. A cada vez que mediam o nível de testosterona eram registradas também as perdas e os ganhos. Comparando os dados recolhidos, os pesquisadores determinaram que os ganhos obtidos eram muito maiores que a média diária quando os corretores tinham níveis de testosterona muito mais elevados.
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Baseando-se em estudos anteriores, estes cientistas acreditam que este fenômeno seria explicado pelo fato de que a testosterona aumenta a confiança em si mesmo e o gosto pelo risco. A testosterona é um hormônio determinante para o comportamento sexual e a competitividade, já que atua sobre a agressividade. Este hormônio aumenta em um atleta antes de uma competição e segue aumentando em caso de vitória, mas diminui em caso de derrota.
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"O aumento dos níveis de testosterona e de cortisol predispõem os corretores a tomar riscos", observou o doutor John Coates da Universidade de Cambridge, co-autor deste trabalho e ex-corretor de bolsa. "No entanto, se a testosterona se tornar excessiva no organismo, como pode ocorrer facilmente em situações de bolhas especulativas, o gosto pelo risco pode se tornar obsessivo", acrescentou.
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"Na atual crise do crédito, os investidores poderão sentir náuseas, produto de um excesso crônico de cortisol que os une em um estado psicológico de desesperança", segundo este pesquisador. "Quando ocorre uma situação deste tipo, os bancos centrais podem baixar as taxas de juros o máximo possível sem conseguir persuadir os corretores a comprar ativos de risco", explicaram os autores. Em uma situação econômica deste tipo, "é necessário levar em conta não somente a racionalidade dos atores, mas também seu estado fisiológico e psicológico” consideraram. O estudo foi divulgado nos Anais da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (PNAS) de 14 de abril.
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14 de abril de 2008

Metade dos homens britânicos trocaria sexo por TV de plasma.

Publicada em 08/02/2008 às 12h55m - Reuters/Brasil Online

LONDRES -
Quase metade dos homens britânicos desistiria do sexo por seis meses em troca de uma TV de plasma de 50 polegadas, informou uma pesquisa nesta sexta-feira. A varejista elétrica Comet ouviu 2 mil homens e perguntou a eles se haveria algo do qual desistiriam por uma televisão gigante, um dos mais novos "itens obrigatórios" para os consumidores.
A companhia descobriu que 47% dos homens parariam de fazer sexo por meio ano, em comparação a apenas um terço das mulheres.
- Parece que o tamanho importa mais para os homens do que para as mulheres - disse a empresa.
Um quarto dos entrevistados afirmou que pararia de fumar, e quase o mesmo número de entrevistados abdicaria do chocolate.
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Homens impotentes têm a diabetes não diagnosticada.

Reuters, em Nova York - Folha On Line - 19/02/2002
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mmmmOs homens impotentes são mais propensos a apresentar diabetes não-diagnosticada e deveriam se submeter ao exame para verificar a taxa de açúcar no sangue, segundo pesquisadores britânicos."Se uma pessoa tiver disfunção erétil, ela deve suspeitar de diabete como causa subjacente", disse Krishnamurthy Sairam, do Hospital Kent & Sussex, um dos autores do estudo. "O exame de glicose sanguínea em jejum deveria ser o teste padrão para avaliar a ocorrência de diabete em homens que apresentam problemas de ereção."
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A equipe de Tom McNicholas, do Hospital Lister, em Stevenage, avaliou 129 pacientes que consultaram o departamento de urologia do hospital porque não conseguiam manter uma ereção. Geralmente, a diabetes e outras doenças crônicas que afetam os vasos sanguíneos, os nervos e os músculos lisos estão envolvidas no surgimento de impotência. Por isso, todos os participantes da pesquisa foram testados para diabete por meio de um exame de urina comum, que avalia a glicosúria -o excesso de açúcar na urina-, e por meio do teste para medir a glicose no sangue em jejum.No total, 22 dos 129 homens haviam recebido diagnóstico anterior de diabetes.
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O teste sanguíneo revelou que quase 5% dos outros 107 voluntários não sabiam ser portadores da doença metabólica, segundo as conclusões do trabalho, publicadas em edição recente do "British Journal of Urology". O exame que mede a quantidade de açúcar no sangue também verificou que outros 12% desses participantes tinham níveis anormais de glicose, o que poderia levar à diabete, caso não fossem tratados com dieta apropriada e exercício. Os pesquisadores constataram que o teste de urina falhou no diagnóstico de quatro em cada cinco homens com diabetes. "O exame de urina tem uma sensibilidade de apenas 20% -performance extremamente ruim para um teste diagnóstico", disse Sairam. "Medir a glicose na urina é um exame pouco sensível e pouco confiável para detectar diabete." Como os homens com disfunção erétil são cerca de quatro vezes mais propensos que a média à sofrer diabete não-diagnosticada, os cientistas concluíram que os médicos deveriam avaliar a presença da doença em todos os pacientes com impotência." A primeira consulta de um homem com disfunção erétil é a oportunidade ideal para fazer o teste de glicose em jejum e eliminar a possibilidade de ser diabete", afirmou Sairam. "Caso contrário, a diabete pode permanecer sem diagnóstico por vários anos."
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NOSSA OPINIÃO:
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Esse estudo mostra que a disfunção erétil costuma ser o primeiro sinal de diabetes em 12% dos homens. Esses pacientes, quando são medicados com Viagra ou similares para tratar a sua impotência, perdem a oportunidade de tratar uma doença muito mais grave e que vai complicar a sua saúde de uma forma muito mais ampla do que apenas a dificuldade de ereção. Pacientes diabéticos não tratados a tempo desenvolvem doenças vasculares e neurológicas irreversíveis.
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13 de abril de 2008

Barriga grande aumenta o risco de Impotência.

O Globo - 13/04/08 -
Excesso de gordura abdominal reduz o nível de testosterona.
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mmmmMais do que um problema estético, uma barriga saliente deixa o homem mais vulnerável a um de seus maiores fantasmas: a impotência sexual. Reunidos no 23º Congresso Europeu de Urologia, em Milão, alguns dos principais urologistas do continente enfatizaram o papel da obesidade abdominal na predisposição para a disfunção erétil. Um estudo apresentado no congresso apontou o problema como fator número um da síndrome metabólica, conjunto de fatores considerado o maior inimigo da potencia sexual masculina, e também associada à maior chance de doenças cardiovasculares e diabetes.
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De acordo com os especialistas, a obesidade abdominal começa a ser um fator de risco para o homem quando a cintura é maior do que 94cm. O excesso de gordura na região esta diratamente ligada a quantidade de hormônio masculino no organismo, a testosterona. Segundo o inglês Ian Banks, presidente do Fórum Europeu de Saúde Masculina, existe uma relação direta entre o aumento do volume da gordura abdominal e a diminuição do nível de testosterona, sendo que a testosterona tem o poder de reduzir a gordura abdominal.
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Outras condições de risco que compõem a síndrome metabólica são a diabetes, a hipertensão arterial e o aumento do colesterol. Todos eles reduzem a quantidade de testosterona no organismo. Segundo o estudo, 64% dos pacientes com disfunção erétil apresentam um ou mais desses fatores de risco. Estima-se que 152 milhões de homens no mundo, ou 16% da população masculina entre 20 e 75 anos de idade, experimentam algum grau de disfunção erétil.
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As conclusões reforçam a tese de que o estilo de vida do homem é um importante desencadeador para a síndrome metabólica e, por conseqüência, para a disfunção erétil. Cigarro, estresse, sedentarismo e excesso de trabalho são os maiores vilões nessa questão. Daí a recomendação dos urologistas para que os homens comecem a tratar esses sintomas o quanto antes. Segundo o Dr. Banks, os homens demoram muito mais a procurar um medico do que a mulher. Em geral ele só vai quando a doença já esta adiantada, o que acaba prejudicando o tratamento da síndrome metabólica e da disfunção erétil.
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12 de abril de 2008

Comparação do uso diário do Vardenafil e o uso sob demanda na Disfunção Erétil.

Eur Urol. 2008 Mar 28; Zumbé J, Porst H; Klinikum Leverkusen, Leverkusen, Germany.
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mmmmOs medicamentos inibidores da fosofodiesterase 5 são os mais usados atualmente no tratamento da DE. Existe uma discussão se o uso diário desses medicamentos poderia beneficiar os pacientescom queixas leve-moderadas de DE. Esse estudo procurou comparar os resultados do uso diário contra o uso apenas no momento da relação sexual. Foram avaliados apenas homens com queixas leves ou moderadas de DE, que foram acompanhados durante 24 semanas de tratamento, seguidos por 24 semanas sem tratamento. Os pacientes foram separados em 2 grupos, sendo que um recebeu Vardenafila 10 mg por dia por 24 semanas e o outro grupo recebeu a mesma dose de Vardenafila sob demanda por 24 semanas. A avaliação dos 2 grupos foi feita através de um questionário para se medir o grau de satisfação com o tratamento. Após analise, verificou-se que o tratamento com doses diárias de Vardenafila não demonstrou uma melhora significativa da função sexual se comparado com o grupo que usou o Vardenafil sob demanda.
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10 de abril de 2008

'Barriguinha' ajuda a prever risco de doenças cardiovasculares e diabetes; e a Disfunção Erétil ! ! !

Método é mais confiável do que a simples medição do índice de massa corporal.Simples medição com fita métrica já ajuda a estimar gordura abdominal.
Luis Fernando Correia Especial para o G1
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A obesidade é um fator de risco conhecido para a ocorrência de doenças cardiovasculares e diabetes. A avaliação de obesidade é feita tradicionalmente através do cálculo do Índice de Massa Corporal, dividindo o peso em quilos pelo quadrado da altura em metros. Porém, esse Indice não explicava porque certos individuos, que após o calculo não eram classificados como obesos, apresentavam quadros metabólicos com riscos cardiovasculares graves. As pesquisas cientificas apontaram para um novo marcador do risco cardiológico, o aumento de gordura intrabdominal, ou seja, entre as vísceras do interior do abdome.
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Durante muito tempo a gordura acumulada no corpo foi encarada como um mero depósito do excesso de energia ingerida e não utilizada. Na verdade, o tecido gorduroso pode ser visto como talvez a maior glândula de nosso corpo. Nele são produzidas inúmeras substâncias que têm efeito sobre o metabolismo e o sistema cardiovascular.
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A dificuldade estava em se conseguir avaliar a quantidade de gordura que existe dentro do abdome. A melhor maneira é através de uma tomografia computadorizada de abdome, o que torna o método inviável para utilização de maneira prática. Porém, ao se comparar as medidas por tomografia computadorizada com a circunferência do abdome medida com uma simples fita métrica, esse método se mostrou confiável. A partir desse ponto a medida de circunferência abdominal se tornou uma ferramenta poderosa para a previsão de risco de problemas cardiovasculares. E qual seria então a medida ideal para a circunferência do abdome, e como medi-la?
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A circunferência abdominal deve ser medida com a pessoa de pé entre a ultima costela e a borda do osso do quadril. A medida da circunferência abdominal que indica aumento de risco de problemas cardiovasculares é de 90 cm para os homens e de oitenta centímetros para as mulheres. Essas medidas são as adequadas para a população brasileira. Para populações de outros países existem outros parâmetros. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Dante Pazzanese de São Paulo constatou que 70% dos pacientes estavam com as medidas de circunferência abdominal acima dos limites ideais. Se suas medidas não estão ideais, basta um pouco de esforço. Para cada quilo de massa corporal perdido, a circunferência abdominal diminui em um centímetro. Método é mais confiável do que a simples medição do índice de massa corporal.Simples medição com fita métrica já ajuda a estimar gordura abdominal.
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NOSSA OPINIÃO:
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Os fatores de risco que podem causar doenças cardiovasculares como a obesidade, hipertensão, diabestes e aumento do colesterol, são os mesmos que causam a Síndrome Metabólica e a Disfunção Erétil. O mecanismo da ereção é extremamente delicado e sensível à esses fatores de risco, sendo que muitas vezes a perda da ereção é o primeiro sinal de que algo não vai bem com a saúde daquele homem.
Portanto, se voce começar a apresentar dificuldades de ereção e simplesmente tomar um Viagra para tratar a sua Disfunção Erétil, voce pode estar perdendo a chance de tratar algo muito mais grave e que pode até mesmo evoluir para o infarto agudo do miocárdio ou um acidente vascular cerebral.
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O ronco como fator de risco para a disfunção erétil.

The Journal of Sexual Medicine, April 2008 - Vol. 5 Issue 4 Page 751-1028; Viktor Hanak, MD, Mayo Clinic—Pulmonary and Critical Care Medicine, Rochester, MN, USA.
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mmmmSabe-se que a apneia do sono está associada a dificuldades de ereção. Esse trabalho avaliou o ronco juntamente com 5 medidas de avaliação da função erétil. Para fazer esse trabalho, convocou-se um grupo de homens em Olmsted County, Minnesota que preencheram um questionário de avaliação da função sexual (libido, ereção, ejaculação, satisfação sexual e problemas sexuais) e outro de avaliação da qualidade do sono.
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Os 827 homens do estudo tinham atividade sexual regular e foram divididos em 3 grupos quanto ao ronco: ronco leve/nenhum (159 homens), ronco moderado (573 homens) e ronco importante (95 homens). A idade média foi de 64 anos. Após respondidos os questionários, observou-se que o item sobre a satisfação sexual foi o mais prejudicado no grupo de homens com queixa importante de ronco, se comparado com o grupo com queixas leves ou sem queixa. Os demais itens como ereção, ejaculação, libido e queixas sexuais, não variou muito dependendo do tipo de ronco. Esse trabalhou concluiu que existe uma relação entre a presença do ronco intenso e a uma diminuição da satisfação sexual desses homens.
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8 de abril de 2008

Viagra pode ajudar pós operatório de próstata, diz estudo.

mmmmUm estudo clínico, conduzido pelo urologista Harin Padma-Nathan, da Universidade da Califórnia, apontou a possibilidade de prevenção e cura de problemas de ereção. A pesquisa mostrou que o Viagra pode beneficiar pacientes que se submeteram à retirada total da próstata, possibilitando o retorno espontâneo das ereções, informou o laboratório Pfizer, que desenvolveu a molécula ativa Sildenafil.
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mmmmUm grupo recebeu doses diárias de Viagra por nove meses e outro, placebo. Todos haviam sido submetidos à prostatectomia radical com preservação bilateral dos feixes nervosos. Os autores concluí­ram que a utilização do medicamento resultou em retorno das ereções em 27% dos pacientes, mesmo após a interrupção do tratamento. "Apesar de o í­ndice parecer pequeno, representa um avanço considerável, tanto pela falta de opção para esses pacientes, quanto pela possibilidade de que eles passem a ter ereções mesmo sem a medicação", afirma o diretor-médico da Pfizer, Valdair Pinto. Os casos pós-operatórios de próstata são considerados de difí­cil resposta, afirma o laboratório.
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mmmmOs resultados positivos do medicamento já foram verificados em mais de 130 estudos clí­nicos, que constam em cerca de 2 mil publicações cientí­ficas, o que o torna um dos produtos mais testados na história da indústria farmacêutica.
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NOSSA OPINIÃO:
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Estudos patrocinados por laboratórios tendem a divulgar com destaque apenas os aspectos positivos dos seus produtos. Na prática não acredito que alguém teria condições de gastar R$ 24,00 por dia, só com esse medicamento, fora as outras despesas, por meses a fio, para preservar a sua ereção. Mais barato e mais prático é usar a medicação injetável intra cavernosa quando quiser ter as suas relações sexuais, se precisar.
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5 de abril de 2008

O exercício físico e as alterações do PSA.

Karin Marise Jaeger Anzoloch; Carlos daniel de Oliveira Jaeger; Walter José Koff. Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Trabalho apresentado no 31 Congr. Bras. Urologia, Salvador - BA, nov 2007.
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mmmmDesde sua descoberta e aplicabilidade como marcador tumoral há vinte anos, o PSA tornou-se uma ferramenta importante na detecção e acompanhamento dos pacientes com câncer de próstata (CaP). Recentemente passou-se a questionar a sua acurácia como marcador desta neoplasia. Enquanto marcadores mais eficazes não forem desenvolvidos, ganham importância as isoformas e a cinética do PSA e o interesse no seu comportamento biológico face às diversas situações do dia-dia. Parcela fisicamente ativa da população realiza periodicamente o teste do PSA e é submetida a testes ergométricos para avaliação cardiovascular. Não há consenso na literatura sobre as implicações do exercício nos níveis de PSA.
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mmmmEste estudo visa contribuir com o entendimento destas variáveis e se as mudanças ocorridas afetariam as recomendações para execução do exame.Foram analisados 44 homens não-atletas entre 50 e 69 anos com PSA>= 4 ng/mL, submetidos a biópsias trans-retais de próstata: 22 com diagnóstico de CaP, ainda não submetidos a tratamento, e 22 sem câncer de próstata (s/CaP). O fator em estudo foi o esforço físico máximo em esteira rolante, protocolo de rampa, com espiro-ergometria, certificando-se do nível de esforço atingido e seu efeito sobre os níveis de PSAtotal(PSAT) e livre (PSAL). Todos foram orientados a abster-se de esforço físico e ejaculação nas 72h que antecederam o teste. Foram coletadas amostras de sangue para dosagem doPSAT e PSAL em três momentos: Imediatamente antes, 1h e 24h após o término do teste. As variáveis foram submetidas à análise estatística comparando as médias de PSA nas três aferições. Houve aumento das médias de PSAT e PSAL após o esforço físico, com aproximação dos valores basais após 24h. A diferença foi mais evidente nos indivíduos mais idosos (acima de 70 anos) e no grupo sem câncer de próstata.
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mmmmO estudo demonstra que o exercício físico afeta o PSA, mais às custas de sua fração livre. Uma amostragem maior poderia encontrar significância nas alterações dos níveis de PSA total, o que poderia ter implicação clínica. Recomendamos aguardar 24h para dosar PSAT e PSAL após o esforço físico intenso.
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NOSSA OPINIÃO:
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A dosagem anual do PSA ajuda a determinar se o indivíduo tem ou não motivo para se preocupar com o câncer de próstata. As vezes recebemos exames de pacientes com aumento súbito do PSA, o que costuma gerar uma grande expectativa. Nesses casos é sempre bom avaliar a ocorrencia de exercicios fisicos nos dias que antecederam o exame de sangue para a dosagem do PSA. Se isso tiver ocorrido, o exame é descartado e um novo exame dever ser feito ao final de 2 semanas, que é o tempo necessário para o PSA se normalizar.
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4 de abril de 2008

Disfunção erétil, hipogonadismo e síndrome metabólica

17 March 2008 Division of Urology, Maimonides Medical Center, Columbia University, Brooklyn, NY, USA
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mmmmAté alguns anos atrás, acreditava-se que a testosterona poderia ser considerada um fator de risco para o maior índice de doenças cardiovasculares em homens, se comparado com as mulheres da mesma faixa etária. Atualmente sabe-se que a baixa de testosterona está associada com o aumento da obesidade visceral, com a síndrome metabólica, com a diabetes mellitus tipo 2, com as doenças cardiovasculares e com a disfunção erétil; doenças relacionadas com o processo de envelhecimento masculino. Já está comprovado que a terapia de reposição hormonal com testosterona não aumenta a incidência das doenças cardiovasculares, nem de infarto agudo do miocárdio, de acidente vascular encefálico ou de angina do coração. Melhorar a saúde sexual dos homens é uma forma de identificar e iniciar o tratamento dos fatores de risco dessas doenças potencialmente graves e letais como a diabetes, obesidade, hipertensão e hiperlipidemia.
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NOSSA OPINIÃO:
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Cada vez mais os autores reconhecem a importância de manter os níveis de testosterona próximo da normalidade em todas as idades como uma forma de evitar os fatores de risco que costumam ser responsáveis pelo aparecimento de milhões de casos de diabetes, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares no mundo inteiro. A terapia de reposição hormonal é capaz de afastar esses fatores de risco, podendo até mesmo de retardar o processo de envelhecimento dos homens, além de contribuir de maneira importantíssima para a melhora da qualidade de vida desses homens. Muitas vezes a disfunção erétil é o primeiro sinal de diabetes ou da síndrome metabólica. Se esses homens forem tratados apenas com a medicação oral do tipo Viagra, eles podem estar perdendo a chance de se tratarem de modo a evitar uma doença muito mais grave e que pode levar a complicações muito piores, consequência da baixa hormonal de testosterona sanguínea.
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3 de abril de 2008

A tração peniana como método de tratamento não cirúrgico da Doença de Peyronie.

J Sex Med. 2008 Mar 21, Levine LA, Newell M, Taylor FL.
Department of Urology, Rush University Medical Center, Chicago, IL, USA.mmmm
mmmmA doença de Peyronie é uma alteração fibrótica do pênis, sendo ainda de causa incerta. Provoca um desvio do pênis que dificulta ou impede a penetração peniana no ato sexual. Ainda não existe um tratamento clinico (não cirúrgico) que seja confiável. Esse estudo avaliou a terapia com tração externa do pênis para corrigir a curvatura peniana que ocorre no Peyronie. Foram avaliados 10 homens com doença de Peyronie que não tiveram sucesso com o tratamento clinico.
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mmmmEsses pacientes usaram o método de tração por 2 a 8 horas por dia durante 6 meses. Todos os homens foram avaliados no seu comprimento peniano com o pênis flácido e tracionado, antes e depois do tratamento. Tanto a curvatura como o diâmetro do pênis foram avaliados por ultra som dinâmico duplex antes e depois do tratamento. A função erétil foi avaliada antes e depois pelo questionário de Índice Internacional de Função Erétil e de Qualidade de Vida Masculino (QOL-MED). O comprimento do pênis flácido esticado pelo paciente, foi avaliado aos 3 e 6 meses de tratamento.
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mmmmComo resultados, observou-se que todos os homens referiram melhora da curvatura peniana, com uma redução do ângulo de 10 a 40 graus, tendo o comprimento do pênis aumentado de 1 a 2,5cm e o diâmetro aumentado em áreas onde antes havia estreitamento do pênis. As medições feitas mostraram uma redução do ângulo de curvatura entre 10 e 45 graus, sendo que a redução média de 33% (entre 51 e 34 graus). O tamanho do pênis em flacidez tracionado pelos pacientes aumentou de 0,5 a 1cm. No questionário do Índice Internacional de Função Erétil, as média das repostas aumentou de 18,3 para 23,6. Do ponto de vista estatístico não chegou a haver uma melhora da qualidade de vida desses homens. Não se observou efeitos adversos, incluindo alterações da pele, ulcerações, alterações de sensibilidade do pênis ou alteração da qualidade das ereções nesses pacientes. O estudo conclui que o uso diário de tração peniana é uma nova abordagem terapêutica para o tratamento não cirúrgico da doença de Peyronie.
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NOSSA OPINIÃO:
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A cirurgia ainda é o melhor método de tratamento para a Doença de Peyronie. A cirurgia leva 40 minutos, não precisa de internação, o resultado é imediato e em 30 dias se reinicia a atividade sexual. Como desvantagem pode ocorrer um encurtamento peniano em média de 1 a 1,5cm do lado operado. A tração peniana para tratar a curvatura, é um método demorado e de resultado totalmente imprevisível. No entanto, esse trabalho comprova que a tração peniana é um método que pode ser válido no aumento do comprimento peniano.
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2 de abril de 2008

Ato sexual ideal dura de 3 a 13 minutos, diz estudo

Uma relação sexual satisfatória dura entre três e 13 minutos, de acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade Penn State, no Estado americano da Pensilvânia. A pesquisa contou com a participação de 50 integrantes americanos e canadenses da Sociedade de Pesquisa e Terapia Sexual, incluindo psicólogos, médicos, assistentes sociais, terapeutas familiares e enfermeiras. Todos os envolvidos recolheram dados de milhares de pacientes durante décadas.
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O estudo, publicado na revista Journal of Sexual Medicine, afirma que um ato sexual "adequado" dura entre três e sete minutos; um "desejável", de sete a 13 minutos; um "curto demais", de um a dois minutos; e um "muito longo", de dez a 30 minutos. "Infelizmente, a cultura popular atual reforçou estereótipos a respeito das atividades sexuais ". "A interpretação de um homem ou de uma mulher de seu funcionamento sexual, ou o de sua (seu) parceira (o) tem como base crenças pessoais fundamentadas, em parte, nas mensagens da sociedade", afirmaram os pesquisadores. "Infelizmente, a cultura popular atual reforçou estereótipos a respeito das atividades sexuais", acrescenta o estudo. "E muitos homens e mulheres parecem acreditar na fantasia de um pênis enorme, ereções duras como uma rocha e relações que duram a noite toda", afirmam os autores da pesquisa.
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Pesquisas anteriores indicavam que uma grande porcentagem de homens e mulheres gostaria que a relação sexual durasse 30 minutos ou mais. "Esta parece ser uma situação propícia para decepção e insatisfação", afirmou um dos autores da pesquisa, Eric Corty, da Universidade Penn State. "Com essa pesquisa, esperamos dissipar estas fantasias e encorajar homens e mulheres com informações realistas a respeito de relações sexuais aceitáveis, evitando decepções e problemas sexuais", acrescentou o pesquisador.
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O estudo também poderá ajudar no tratamento de pessoas que já têm problemas sexuais. "Se um paciente está preocupado com a duração da relação, estas informações podem ajudar a afastar a preocupação com problemas físicos e fazer com que ele seja tratado, inicialmente, com aconselhamento, ao invés de remédios", disse Corty.
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1 de abril de 2008

O uso de Inibidores da PDE-5 (Viagra, etc) entre jovens saudáveis.

Fernando Korkes, André Costa Matos. Fac. Medicina da Santa Casa de São Paulo. Trabalho apresentado no 31° Congresso Brasileiro de Urologia, Salvador, BA, nov.2007.
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mmmmO uso recreacional de inibidores de fosfodiesterase 5 tem sido mencionado na literatura e na mídia
em geral. Estudos associam esta forma de abuso de medicação à prática homossexual e principalmente associados a outras drogas ilícitas. O presente estudo tem como objetivo avaliar o uso de inibidoresde fosfodiesterase-5 entre jovens saudáveis. Foram interrogados 167 estudantes de medicina e médicos (idade média de 21±2, variando de 17-31 anos) sobre questões referentes à sexualidade e uso desta classe de medicações. O anonimato dos participantes foi assegurado. Dos homens interrogados, 100% negaram qualquer tipo de disfunção erétil, porém 9% referiram já ter utilizado algum tipo de inibidor de fosfodiesterase. Os medicamentos mais comumente utilizados foram sildenafil (n=11), seguido de tadalafil (n=7) e vardenafil (n=5).
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mmmmEm geral estes homens resolveram utilizá-los após comentários entre amigos e adquiriram a medicação em farmácias e sem receita médica. Em um terço dos casos, o medicamento foi fornecido por amigos ou representantes da indústria farmacêutica. Três quartos destes acreditam haver uma ação facilitadora destas medicações ao uso de preservativos, e em 65% dos casos a medicação foi utilizada em relações sexuais com parceiros ocasionais. O uso de bebida alcoólica concomitante foi mencionado por 71,4% dos entrevistados. Os inibidores de fosfodiesterase 5 são medicações inicialmente desenvolvidas para otratamento da disfunção erétil. No entanto, novas formas de uso têm se popularizado, e há um crescente conceito entre os jovens de utilização como um “otimizador de performance sexual”.
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Avaliação da Síndrome Metabólica em pacientes com e sem disfunção erétil diagnosticada.

JOAO PAULO ZAMBON; AMIR JAMIL KARAM JAMIL KARAM.
Trabalho apresentado no 31° Congresso Brasileiro de Urologia, Salvador - BA, nov-2007.
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INTRODUÇÃO: A síndrome metabólica é caracterizada pelo aumento da resistência à insulina e hiperinsulinemia. Os componentes dessa síndrome são : diabetes mellitus tipo II , hipertensão arterial, obesidade e dislipidemia. Estes componentes são fatores de risco para doença cardiovascular e a disfunção sexual erétil (DSE) estando diretamente relacionada com as doenças cardiovasculares.
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OBJETIVO: avaliar a presença de síndrome metabólica em pacientes com e sem disfunção erétil que estão em programa de revisão continuada de saúde.
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MATERIAL E MÉTODO: No período de janeiro de 2005 a dezembro de 2006 foram selecionados 100 homens com disfunção erétil e 100 homens sem disfunção erétil , pareados de acordo com a idade. Fatores clínicos
como tabagismo , hipertensão , diabetes mellitus , índice de massa corpórea ( IMC ), índice cintura quadril( ICQ ) e frequênca cadíaca em repouso foram analisados e comparados nos 2 grupos. Os parâmetros laboratoriais analisados foram : colesterol total , HDL , LDL, glicemia de jejum e proteína C reativa. Os dados observados foram submetidos a análise estatística.
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RESULTADOS: Com relação aos parâmetros clínicos a presença de diabetes mellitus, hipertensão arterial , tabagismo e obesidade avaliada pelo ICQ foi mais frequente nos homens com DSE se comparados aos seus respectivos controles. Com relação aos parâmetros laboratoriais , somente a glicemia de jejum e a proteína C reativa apresentaram significância estatística. O colesterol total , HDL e LDL foram semelhantes nos 2 grupos.A síndrome meabólica esteve presente em 43/100 homens com DSE e em 27 / 100 homens sem DSE. De acordo com análise estatística esta variável apresentou significância estatística.
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CONCLUSÕES: Na amostra estudada, a síndrome metabólica apresentou-se mais fequente nos homens com DSE se comparados aos seus controles. A presença de DSE parece ser um fator de risco para a hiperinsulinemia e o aumento da resistência à insulina.
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LEIA MAIS SOBRE "SINDROME METABÓLICA" EM:
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