24 de março de 2008

Estudo epidemiológico sobre a prevalência de disfunção erétil entre os urologistas brasileiros.

DANILO BORGES MATIAS; FERNANDO PINHEIRO RAMALHO.HOSPITAL UNIVERSITÁRIO SÃO JOSÉ. Apresentado no 31° Congresso Brasileiro de Urologia-Nov/07.
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INTRODUÇÃO: No Brasil, um estudo sobre disfunção erétil (DE) sugere que sua prevalênciaem homens com 40 a 70 anos, é de 48,8%, com 26,6% de disfunção mínima, 18,3%de moderada e3,9% de completa. Varias sao as condições clínicas consistentemente associadas
à DE.
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OBJETIVO:Avaliar o grau de prevalência de disfunção erétil e dos fatores determinantes doauto-uso deinibidores da enzima PDE-5 na população de urologistas brasileiros.
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MATERIAIS E MÉTODOS: De um total de 2960 urologistas foram aleatoriamente selecionados, 600 urologistas para participarem do presente estudo. Foram enviados, questionários com resposta
não-identificada com perguntas sobredados gerais como idade, estado civil, idade de início do uso dos inibidores de PDE5,conhecimento da parceria quanto ao uso da medicação e freqüência deste uso. Foi anexado um IIEF para que se fizesse a classificação do grau de disfunção erétil se fosse o caso, medicamento de escolha e o motivo da escolha.
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RESULTADOS: Foram obtidas 39 respostas, com 6,5% das cartas e e-mails enviados. As idades variavam entre 27 e 76 anos, média de 49,34 anos. Trinta (88,24%) dos urologistas eram casados. Oito (29,63%) tinham DE leve, 1 (3,7%) moderada e 1 (3,7%) grave. O uso destes inibidores foi variável de acordo com a idade. Dezessete (62,96%) urologistas utilizaram iPDE-5 por motivo recreacional e 12 (30,77%) não os utilizam. A utilização dos iPDE-5 foi semanal em 4 (14,81%) 1 urologista o utiliza quinzenalmente e a grande maioria, 20(74,07%)urologistas, o utilizam ocasionalmente. Quatorze (53,85%) das parceiras desconhecem o uso dosinibidores da PDE-5. A preferencia entre o grupo pesquisado e de 22,22% para Sildenafila, 38,88%para Tadalafila e 38,88% Vardenafila. Efeito mais duradouro,
menor efeito colateral e facilidade de obtenção gratuita foram os principais motivos da escolha, perfazendo, respectivamente, 21,42%,28,57 % e 32,14% das respostas.
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CONCLUSÃO: Em outro questionario encaminhado a classe urologicano Brasil, foram encontrados indices de resposta acima de 10%. O indice de respostas encontradoneste trabalho ficou, portanto, abaixo do esperado. Em um estudo anterior, foi identificado que
a maioria dos urologistas brasileiros NÃO se sente a vontade em abordar temas referentes a sexualdade com os seus pacientes.

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