25 de março de 2009

ALIENAÇÃO PARENTAL

A alienação parental é a implantação de falsas memórias em filhos pelo pai ou pela mãe que detém a guarda judicial. É o ato de programar uma criança, através de “lavagem cerebral” para que desrespeite e odeie o genitor não-guardião sem justificativa idônea. Através de mentiras sistemáticas, as mães alienantes inventam e distorcem os fatos de modo a diminuir o valor do outro cônjuge, como uma forma doentia de vingança.
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Essas mães fazem de tudo para que os filhos rejeitem e odeiem o pai. A tática consiste em repetir mentiras sobre o pai e sobre a família do pai, de modo a desmoralizá-lo e desqualificá-lo de todas as formas possíveis. Essas mães educam os filhos para que odeiem, desconsiderem ou esqueçam o pai sem qualquer justificativa. Trata-se de uma verdadeira campanha para desmoralizar o genitor. Os filhos são usados como instrumentos de chantagem emocional, de uma agressividade covarde e de vingança direcionada ao pai, o ex-marido. Trata-se de uma reação doentia e patológica de mulheres maldosas e vingativas, que usam os filhos como arma contra o ex-marido contra quem carregam um ódio desmedido que beira a loucura e a insanidade. A necessidade de agredir o ex-marido passa a ser mais importante até mesmo do que criar e educar os filhos com carinho, amor, harmonia e respeito.
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A mãe age como uma ditadora e ao destruir a relação dos filhos com o pai assume o controle total daquilo que os filhos irão pensar e acreditar sobre o pai. A mãe se comporta com autoritarismo forçando os filhos a acreditar naquilo que ela quer que seja verdade. O pai passa a ser considerado um invasor, um estranho, um intruso que deve ser evitado, afastado e rejeitado a qualquer preço. Este conjunto de manobras confere prazer e satisfação doentia a essas mães em sua trajetória de promover a destruição do antigo parceiro.
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A mãe que detem a guarda do filho vale-se de comportamentos manipuladores, induzindo os filhos, por meio de técnicas e processos como os de uma “lavagem cerebral”, a criar uma má imagem do pai, visando puni-lo e expulsá-lo por completo da vida dos filhos. Com o tempo, o filho, consciente ou inconscientemente, passa a colaborar com essa finalidade, situação altamente destrutiva para ele e para o pai excluido.
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Agindo desse modo, a mãe condena os filhos à condição de órfãos de pai vivo cujo único “crime” foi amar os filhos e querer tê-los em sua companhia. É comum essas mães substituírem o pai por outro homem qualquer como um namorado, o amante ou o novo marido, como se fossem o novo pai de seus filhos, à medida que afasta cada vez mais o verdadeiro pai dos filhos. O filho não se sente orgulhoso de seu verdaeiro pai como as demais crianças, sendo obrigado a gostar de um estranho como se fosse o seu pai.
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A criança, que amava o seu pai, é levada a afastar-se dele, o que gera uma contradição de sentimentos e destrói o vínculo entre pais e filhos. A criança fica órfã do pai afastado e acaba se identificando com a genitora patológica, passando a acreditar e aceitar como verdadeiro tudo que lhe é informado, inclusive fatos inventados por ela, frutos do seu delírio patológico. Em geral essas mães são apoiadas pelos seus familiares, o que reforça nas crianças, a certeza de que elas estão certas. No entanto esse apoio familiar visa apenas evitar brigas, conflitos e problemas domésticos, apesar de estes familiares saberem que esse erro equivale a um crime.
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Os filhos se veem numa situação de extremo conflito, pois antes devia lealdade a ambos, pai e mãe, e agora se vê obrigada a ser leal apenas a sua mãe contra o seu pai. Para estar bem com a sua mãe, a criança passa ser obrigada a desonrar o pai.
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Essas crianças são convencidas da existência fatos irreais e levadas a repetir o que lhes é afirmado como tendo realmente acontecido, mesmo que não seja verdade. Nem sempre as crianças conseguem perceber que estão sendo manipuladas e acabam acreditando naquilo que lhes foi dito de forma insistente e repetida pela mãe. Com o tempo, nem a mãe consegue mais distinguir a diferença entre a verdade e a mentira. A sua mentira passa a ser verdade para os filhos, que vivem com falsas imagens de uma falsa existência, implantando-se assim, as falsas memórias. Essas crianças acabam adotando o modelo de comportamento patológico e deturpado dessas mães, agindo de conforme aquilo que eles acreditam ser o certo, que foi determinado por elas.
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Pais nessas condições continuam pagando a escola e a pensão para filhos que eles, efetivamente não veem e não participam do convívio, da educação, da formação, e de todos os direitos e obrigações que cabem a todos os pais.
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A alienação parental ser feita de várias formas.
-A mãe desestimula o contato dos filhos com o pai, buscando motivos fúteis e banais para impedir as visitações quinzenais determinadas pelo juiz. Tudo passa a ser mais importante do que estar com o pai como viagens, estudos, convívio com colegas, afazeres domésticos, aniversários, tempo quente, tempo frio, chuva; enfim, tudo serve como desculpas e mentiras.
-A mãe repete frases diariamente como: “cuidado, seu pai quer roubar você de mim”; “seu pai me batia, você não se lembra?”; “seu pai não paga a pensão”; “seu pai me ameaça e vive me perseguindo”; “a família do seu pai não presta”; “seu pai me traiu com outras”; “ seu pai não deixa voce viajar”, “ seu pai nunca gostou de voces”, etc.
-A mãe impede os filhos de ter fotografias do pai e da família do pai, cortando as fotografias onde todos aparecem juntos.
-A mãe obriga os filhos a repetirem em voz alta o que ela quer que eles acreditem.
-A mãe impede ou dificulta o pai de participar da vida escolar dos filhos, de participar das reuniões e festejos escolares. A mãe não comunica o pai sobre a saúde dos filhos.
-A mãe restringe e proíbe terminantemente, a proximidade dos filhos com os avós e tios paternos.
-A mãe entra com processos na justiça contra o pai numa forma de mostrar que o pai não paga as suas obrigações mesmo que as pague.
-A mãe omite os pagamentos a serem feitos pelo pai para cobrá-los na justiça e reforçar a idéia de que o pai é um mau pagador de suas obrigações e um mau elemento.
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Os filhos, como mecanismo de autodefesa, negam o conflito, acham que rejeitam o pai por crença própria, e não por induzimento da mãe.
O sofrimento que a alienação parental causa nesses pais muitas vezes faz com que eles se afastem dos filhos durante longos meses ou até mesmo alguns anos, na esperança de que um dia as coisas se resolvam. Em geral, durante a adolescência, os filhos começam a perceber que foram manipulados e, aos poucos, restabelecem o contato e o convívio com o pai e com a família do pai. No entanto o dano causado pelo afastamento de pai e filhos é irreparável e nada é capaz de recuperar o tempo que foi para sempre perdido.
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Quando adulto, os filhos percebem que foram cúmplices inconscientes de uma grande injustiça ao genitor alienado (pai), passando a odiar o genitor alienante (mãe), principalmente depois que também forem pai e lembrarem o que fizeram o seu pai passar.

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COMO IDENTIFICAR A SÍNDROME NA CRIANÇA?
1)- Agressividade verbal ou física, justificada pelo filho por motivos fúteis ou absurdos. (não quero mais te ver, não quero mais falar com voce, não quero mais estar com a sua família).
2)- Sentimento de ódio, expresso sem ambivalência, sem demonstrar culpa por denegrir ou agredir o genitor alienado e parentes.
3)- O filho afirma que chegou sozinho às suas conclusões e adota a defesa do genitor alienador de forma racional.
4)- O filho conta casos que não viveu e guarda na memória fatos considerados ''negativos'' sobre o genitor alienado, que ele não se lembraria sem a ajuda de outra pessoa.
5)- Não quer se encontrar com o genitor alienado.
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