12 de junho de 2008

Câncer de próstata em idosos pode ser tratado de forma menos agressiva.

Taxa de mortalidade quando tumor aparece após os 70 anos é baixa.Conclusão é de estudo feito com mais de 9 mil pessoas nos EUA.
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Estudos mostram que tumores de próstata diagnosticados após os 70 anos de idade podem ser acompanhados com segurança. Esses foram os resultados de uma pesquisa apresentada em Washington, Estados Unidos, durante um encontro cientifico de especialistas sobre a doença.
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Os pesquisadores do Instituto do Câncer de Nova Jersey acompanharam mais de 9 mil homens idosos com câncer de próstata restrito a glândula e observaram que somente 3% a 7% dos pacientes morriam em dez anos. Esse resultado entra em conflito direto com os efeitos colaterais do tratamento habitualmente agressivo dos tumores malignos. O diagnóstico do câncer da próstata pode ser feito precocemente através da dosagem de uma substância no sangue, o Antígeno Prostático Especifico ou PSA. Os níveis de PSA sobem tão cedo quanto 13 anos antes de o homem começar a sentir os sintomas do crescimento da glândula. Na maioria dos indivíduos atingidos esse tumor cresce de maneira lenta e sem progressão para outras regiões do corpo. A dificuldade ainda está em se saber qual paciente pode ser acometido por uma tumoração que cresça de maneira mais rápida e que se espalhe no organismo.
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A doença maligna da próstata atinge, anualmente, segundo os especialistas, mais de 700 mil homens, causando cerca de 250 mil mortes. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, o câncer de próstata matou 10.214 homens, a metade desses na região Sudeste. Diante desses dados e dos resultados do estudo recentemente apresentado, surge a necessidade de que, além do diagnóstico, o tratamento seja iniciado de forma precoce nos homens com menos de 70 anos. A partir dessa idade, a opção de se fazer uma vigilância cuidadosa, se as condições permitirem, pode ser discutida entre o medico e seu paciente.
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