23 de agosto de 2012

Não fazer exercício pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida


Não fazer exercício pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida

Pesquisadores do Simpósio sobre Balanço Energético da Série Científica Latino Americana apresentam estudos sobre qualidade de vida

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Não há no mercado uma droga que substitua a prática de exercícios, afirma especialista
Foto: Marco Antonio Rezende / Agência O Globo
Não há no mercado uma droga que substitua a prática de exercícios, afirma especialistaMARCO ANTONIO REZENDE / AGÊNCIA O GLOBO
O exercício regular pode aumentar em até 10 anos a expectativa de vida e reduzir em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares, segundo especialistas do Simpósio sobre Balanço Energético da Série Científica Latino Americana.
— O controle inadequado do balanço energético é provavelmente a principal causa de obesidade que afeta a América Latina — disse o Dr. Fernando Lavalle, presidente do Comitê Científico responsável pela organização do simpósio.
Durante o encontro, o especialista em Medicina Interna da Universidade de Rosário, na Colômbia, John Duperly, apresentou pesquisas sobre os benefícios da atividade física e mencionou que fazer uma hora diária de exercícios ativa cerca de 800 genes, que contribuem, por exemplo, para reduzir em até 50% o desenvolvimento de doenças fatais. Segundo ele, não há no mercado uma droga que substitua a prática de exercícios.
Ele explicou que cinco intervenções no estilo de vida podem reduzir o risco de até 90% de desenvolver Diabetes tipo 2. Essas mudanças são: não fumar, ter um consumo moderado de álcool, comer cinco porções de frutas e vegetais, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos por semana, equivalente a meia hora por dia, e ter um peso adequado.
— Compreender o comportamento humano e mudá-lo é o maior desafio do balanço energético — disse Duperly.
Já o pesquisador Eric Ravussin, diretor do Centro Biomédico Pennington de Pesquisa em Nutrição da Universidade da Louisiana, disse que um dos fatores determinantes para o ganho de peso da população é o aumento do consumo de gordura, que têm um maior impacto no desequilíbrio de energia e é mais nociva do que os carboidratos e açúcares.
O especialista explicou que o metabolismo do corpo humano funciona de forma diferente para carboidratos e gorduras. Enquanto que os primeiros vão para o fígado e servem para proporcionar energia ao músculo esquelético, as gorduras servem para aumentar o tecido adiposo. No entanto, segundo ele, é preciso mais estudos que tentem explicar o desequilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto energético:
— No meio ambiente há muitos gatilhos que podem disparar a obesidade e ainda há muitas coisas por saber.


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