13 de junho de 2010

Disfunção erétil pode prenunciar risco cardiovascular, diz médico.

23/10/2008 - 11h11

A disfunção erétil surge como um aviso dois ou três anos antes da ocorrência de um ataque cardíaco, mas a relação entre os dois eventos vem sendo ignorada por médicos, afirma Geoffrey Hackett, do Good Hope Hospital, em Birmingham, Reino Unido.

Durante anos, Hackett vem atendendo pacientes com disfunção erétil após um ataque cardíaco para descobrir que o problema existe há dois ou três anos --e foi ignorado pelo cardiologista.

É sabido que a disfunção (um sintoma de doença vascular nas artérias menores) dobra o risco de doença cardíaca a um nível equivalente ao de fumantes moderados ou de pessoas com histórico familiar imediato. No caso de pacientes com diabetes tipo 2, é um indício melhor de riscos cardíacos do que a pressão ou o colesterol elevados.

A despeito dessa evidência, diz Hackett, a disfunção erétil é tratada mais como uma questão recreacional do que como um sinal de problemas sérios de saúde.

"Continuar a ignorar essas questões porque cardiologistas se sentem desconfortáveis em mencionar a palavra "ereção" para seus pacientes ou em ter que lidar com os resultados de uma resposta afirmativa não é mais aceitável e possivelmente indica negligência", diz.

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