26/10/2007 - 17h21
Uma pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo mostrou que é comum o uso de medicamentos contra disfunção erétil por jovens que não têm nenhum problema nessa área. Foram pesquisados 167 estudantes universitários, dos quais 15 disseram ter utilizado o remédio de forma recreacional.
A principal razão para a atitude foi curiosidade, seguida pela crença de que o remédio ajude a melhorar o desempenho sexual e, em terceiro lugar, pela busca por uma solução para a ejaculação precoce.
Além disso, uma resposta freqüente entre os entrevistados associava o remédio ao uso de preservativo -para eles, a camisinha dificultava a ereção e o medicamento os ajudava a "driblar o constrangimento".
Embora esses remédios devam ser vendidos com prescrição médica, 53% dos jovens que o utilizaram disseram tê-lo adquirido em farmácias, sem receita. Ainda segundo o estudo, 20% obtiveram o produto por meio de amigos e outros 20%, por intermediários.
Na maioria das vezes (71%), o produto foi consumido com álcool.
Os pesquisadores pretendem agora avaliar a conseqüência do uso recreacional desses medicamentos a longo prazo. O remédio pode baixar a pressão arterial, causar sangramento no nariz e dar dor de cabeça.
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