22 de julho de 2008

Nova droga contra o câncer de próstata é o "maior avanço em 70 anos".

22/07/2008 - 08h51 - Atualizado em 22/07/2008 - 10h01
Tratamento 'beneficiaria até 80% de pacientes com formas agressivas do tumor'.
Da BBC
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Cientistas britânicos afirmam ter testado com sucesso um novo medicamento que traz esperança para pacientes com câncer de próstata avançado. A droga, conhecida como Abiraterone, está sendo considerada o maior avanço no tratamento da doença nos últimos 70 anos. Segundo a equipe do Instituto de Pesquisas do Câncer, em Londres, até agora todos os tratamentos contra câncer de próstata se concentravam no bloqueio da produção da testosterona, hormônio sexual produzido nos testículos cuja ação alimenta o crescimento do câncer. No entanto, os cientistas descobriram que outros hormônios, inclusive o produzido pelo próprio tumor, também contribuem para seu crescimento e disseminação. O novo remédio age bloqueando vários hormônios sexuais produzidos por diferentes partes do corpo masculino.
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O estudo, divulgado na publicação científica Journal of Clinical Oncology, realizou experimentos com 21 pacientes de câncer de próstata avançado. Dois anos e meio mais tarde, os especialistas verificaram uma redução significativa do tumor e uma queda nos níveis de uma proteína maléfica produzida pelo câncer. Muitos voluntários relataram uma melhora significativa na qualidade de vida. Alguns deles puderam até suspender o consumo de morfina para aliviar a dor provocada pela propagação do câncer para os ossos. Um dos pacientes envolvidos no tratamento, Richard Pflaum, contou à BBC ter sentido uma melhora significativa em sua qualidade de vida.
"Antes, minha mulher tinha de calçar as minhas meias e eu precisava de uma bengala para andar curtas distâncias", disse. "Hoje eu ando sozinho, já comecei a me exercitar e me sinto quase como uma pessoa normal." Os especialistas acreditam que o novo tramento tem potencial de beneficiar até 80% dos pacientes com uma forma agressiva da doença atualmente resistente à quimioterapia.
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O coordenador da pesquisa, Johann de Bono, espera que o Abiraterone esteja disponível no mercado em dois ou três anos na forma de comprimido. Bono disse, no entanto, que os resultados devem ser comprovados com novos testes. Atualmente, outros 1,2 mil pacientes em várias partes do mundo estão sendo tratados com a droga, ele acrescentou. "Acreditamos já ter dado um grande passo no avanço do tratamento de pacientes com câncer de próstata terminal", disse Bono. "Esses homens carregam uma forma muito agressiva do câncer, excepcionalmente difícil de tratar e quase sempre fatal."
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15 de julho de 2008

An exploratory study of the effects of 12 month administration of the novel long-acting testosterone undecanoate on measures of sexual function and th

Arch Androl. 2007 Nov-Dec;53(6):353-7.
Saad F, Gooren L, Haider A, Yassin A.
Bayer-Schering, Department of Men's Healthcare, 13342 Berlin, Germany.
Farid.Saad@bayerhealthcare.com
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Administration of testosterone undecanoate (TU) over 12 months to men with sexual dysfunction and signs of the metabolic syndrome, restored their plasma testosterone (T) levels to the mid-range of reference values. This had a beneficial effect on their sexual functioning as evidenced by an improvement of their scores on the International Index of Erectile Function.
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The scores on the Aging Male Symptoms score, AMS, were also improved. Most impressive were the improvements in the parameters of the metabolic syndrome; they all improved and appeared largely correlated (i.e., decline in waist circumference with declines of plasma cholesterol and LDL and increase in plasma HDL). Sex hormone binding globulin, SHBG, may be considered as an indicator of the severity of the metabolic syndrome; levels of SHBG initially fell, probably as a result of rising plasma T levels. But over the last six months of the observation period when plasma T rose further, there was a significant increase in plasma SHBG which may be interpreted to indicate an improvement of the metabolic syndrome.
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Blood pressure improved slightly but significantly. In this cohort of elderly men (54-76 years; median 64 years) there were no safety concerns over a one year period of T administration. Prostate specific antigen, PSA, levels remained stable; the International Prostate Symptoms Score, IPSS, improved slightly. Liver functions and plasma glucose remained stable. Hemoglogin and hematocrit values increased significantly but remained within reference values.
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Beneficial effects of testosterone administration on symptoms of the lower urinary tract in men with late-onset hypogonadism: a pilot study.

Aging Male. 2008 Jun;11(2):57-61.
Kalinchenko S, Vishnevskiy EL, Koval AN, Mskhalaya GJ, Saad F.
Russian Research Center for Endocrinology, Moscow, Russia.
Kalinchenko@list.ru
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INTRODUCTION: Elderly men are bothered by lower urinary tract complaints designated as lower urinary tract symptoms (LUTS). In epidemiological studies LUTS appears strongly associated with erectile dysfunction, and also with metabolic syndrome. LUTS occurs at an age at which plasma testosterone levels decline, in some men to hypogonadal values. Objectives. This pilot study tested whether testosterone administration to elderly men complaining of LUTS and whose plasma testosterone levels are below normal, might alleviate LUTS.
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METHODS: Group 1 (n = 10) received treatment with testosterone gel (50 mg) daily for three months; group 2 (n = 20) received treatment with injections of testosterone undecanoate 1000 mg for 26 weeks.
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RESULTS: Upon these interventions, plasma testosterone increased to the normal range. Symptoms of LUTS, measured by the International Prostate Symptoms Score, improved significantly, and also scores of the Aging Males' Symptoms scale and international index of erectile function improved. There were no untoward effects on the prostate over this period of time of the study.
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CONCLUSION: Testosterone administration improved symptoms of LUTS in men with late-onset hypogonadism. The mechanism of action is as yet not understood, but it may be connected with or parallel with the effects of testosterone on penile tissues in hypogonadal men, such as on nitric oxide and phosphodiesterase.
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13 de julho de 2008

As características sexuais do homem idoso.

A terceira idade é um período caracterizado por intensas mudanças físicas, patológicas, sociais e emocionais. O idoso revê seus conceitos sobre dinheiro, trabalho, ambições, beleza, vida, prazer e sexo; prefere mais qualidade ao invés de quantidade em tudo, inclusive nas suas relações sexuais.
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A sua função sexual se altera basicamente pelas mudanças fisiológicas e anatômicas do organismo provocadas pelo próprio processo de envelhecimento. Porém, não se pode associar essa fase da vida à perda ou à incapacidade de manter relações sexuais. As dificuldades normalmente se iniciam a partir dos 40-50 anos, pois além da diminuição lenta e gradual da testosterona, há uma maior incidência de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes, obesidade e dislipidemias muitas vezes agravadas pelo fumo, álcool, estresse, sedentarismo e outros fatores de risco.
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Além das causas orgânicas, surgem questões de ordem emocional referentes a aposentadoria, casamento, doenças, auto-estima além de fatores sociais e culturais.Em geral, as alterações sexuais masculinas são lentas e progressivas, dando tempo ao homem de se adaptar a uma atividade menos intensa.
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Não existe uma disfunção erétil que seja específica do homem idoso, mas sim uma diminuição da sua capacidade sexual global. É importante que os homens conheçam e tenham consciência dessas mudanças, para que uma eventual falha erétil não cause uma ansiedade de desempenho desastrosa, capaz de contaminar e comprometer as relações futuras.
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Ao atingir a maturidade, o sexo é cada vez menos carnal, tornando-se cada vez mais afetivo. As relações são menos sexuais e mais sensuais. Aos poucos, o homem se vê obrigado a assumir o papel de protagonista da relação, trocando de lugar com o seu pênis, que até então tinha sido o ator principal da relação. Isso o obriga a uma adaptação, caso contrário, ele fica perdido sem entender as mudanças que ocorrem no seu organismo.
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Muitas estatísticas mostram que a atividade sexual diminui com o decorrer da idade, tanto em homens quanto em mulheres; no entanto várias outras estatísticas mostram que homens idosos ainda permanecem sexualmente ativos, uns mais outros menos, mesmo após os 70-80 anos.
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10 de julho de 2008

Efficacy of tadalafil once daily in men with diabetes and erectile dysfunction.

Diabet Med. 2008 Feb;25(2):138-46.
Hatzichristou D, Gambla M, Rubio-Aurioles E, Buvat J, Brock GB, Spera G, Rose L, Lording D, Liang S.
Aristotle University of Thessaloniki, Department of Urology, Thessaloniki, Greece.
hatzichr@med.auth.gr
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AIMS: Erectile dysfunction (ED) is a common comorbidity in men with diabetes mellitus. Tadalafil 10 or 20 mg taken on demand is efficacious and safe for men with diabetes and ED. Recently, continuous treatment with tadalafil has been proposed, addressing ED management as any other chronic condition. This study examined whether once-daily tadalafil 2.5 and 5 mg is efficacious for men with diabetes and ED.
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METHODS: This randomized, double-blind, placebo-controlled, multicentre, 12-week study enrolled 298 men with diabetes and ED to once-daily treatment with placebo, tadalafil 2.5 mg or tadalafil 5 mg. Primary efficacy measures were International Index of Erectile Function Erectile Function (IIEF EF) Domain score, and patient success rates for vaginal penetration and completion of intercourse. Patient satisfaction, endothelial function biomarkers, and safety were also assessed.
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RESULTS: Patients receiving either dose of tadalafil had clinically and statistically significant improvements in IIEF EF and statistically significant improvements in mean success rates for vaginal penetration, completion of intercourse, and overall treatment satisfaction (P < or =" 0.005">
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CONCLUSIONS: In this first study of men with diabetes and ED, once-daily tadalafil 2.5 and 5 mg was efficacious and well tolerated, suggesting this may be an alternative to on-demand treatment for some men, eliminating the need to plan sex within a limited timeframe.
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NOSSA OPINIÃO:
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Vários trabalhos vêm sendo publicados mostrando as vantagens em se tomar um comprimido de algum tipo de inibidor da 5-fosfodiesterase, mesmo em baixas doses todos dias, como uma forma de se tratar a disfunção erétil. Na prática vemos que essa conduta dificilmente se mantém a médio ou a longo prazo, por vários motivos. Em primeiro lugar devido ao custo elevado desses medicamentos; vê-se que a aderência a esse tratamento é maior quando estudos universitários patrocinados pelos laboratórios arcam com as despesas dos pacientes estudados. Não acredito que esses estudos teriam os mesmos bons resultados, se os pacientes em tela tivessem que pagar pelos comprimidos ofertados. Outros fatores são a falta de estímulo sexual por parceiras antigas que muitos homens têm, o que acaba desestimulando o tratamento; e o desconforto de ter que tomar um comprimido a mais todos os dias, além dos medicamentos que esses pacientes habitualmente já são obrigados a tomar. E por último, mas não menos importante, muitos desses pacientes podem até ter uma boa ereção na hora em que desejarem; o problema é desejarem. Em geral, os bons resultados desse tipo de tratamento demonstrados na literatura, poderiam ser decorrentes de viés da indústria farmacêutica.
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9 de julho de 2008

Estudo indica aumento da atividade sexual em idosos.

BBC - Publicada em 09/07/2008 às 07h35m
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As pessoas com mais de 70 anos têm uma vida sexual mais ativa e sentem mais prazer com sua atividade sexual do que os idosos há 30 anos, sugere uma pesquisa realizada com idosos na Suécia. A sondagem entrevistou cerca de 1,5 mil idosos de ambos os sexos, em períodos diferentes - entre 1971 e 1972, 1976 e 1977, 1992-3 e 2000-1. Os pesquisadores questionaram os participantes sobre vários aspectos da vida sexual como satisfação, atividade e problemas sexuais. Segundo os resultados, publicados na revista científica British Medical Journal, no decorrer dos últimos 30 anos constatou-se um aumento no número de idosos que relataram ter uma vida sexual ativa.
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Entre os homens casados, 52% dos entrevistados no início da década de 70 disseram ter vida sexual ativa. Em 2000, o índice nesse grupo foi de 68%. No caso das mulheres casadas, o aumento foi de 38% para 56%. O aumento também foi observado entre os solteiros, de 30% para 54% e de 0,8 ponto percentual para 12% entre as solteiras.
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O estudo ressalta ainda que houve um aumento na satisfação das mulheres com a vida sexual - mais idosas afirmaram que têm orgasmo durante a relação e menos mulheres relataram nunca terem tido um orgasmo. Entre os homens, em contrapartida, os autores observaram uma redução no prazer. Segundo os autores, isso pode ser causado porque, com o tempo, se tornou mais aceitável admitir "fracasso" nas relações sexuais.
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A pesquisa aponta também que o número de homens com problemas de ereção diminuiu, enquanto aumentou a quantidade de idosos com problemas de ejaculação. A proporção que sofre de ejaculação precoce não foi alterada.
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De acordo com o estudo, tanto os homens quanto as mulheres culpam os homens quando o casal pára de ter relações sexuais, o que reforça análises feitas em estudos anteriores. "Nosso estudo mostra que os mais velhos consideram a atividade sexual e seus prazeres como uma parte natural da vida idosa", dizem os autores, da Universidade de Gotemburgo.
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Para a professora Peggy Kleinplatz, da Universidade de Ottawa, no Canadá, o estudo reforça o papel positivo da vida sexual para as pessoas com mais de 70 anos e é uma contribuição bem-vinda para a limitada literatura sobre o comportamento sexual dos idosos.
Kleinplatz espera que a pesquisa ressalte a necessidade de os médicos serem treinados a perguntar a todos os pacientes, independente da idade, sobre questões relacionadas ao sexo.
Petra Boyton, especialista em psicologia do sexo e relacionamento da University College, em Londres, comenta os resultados da pesquisa e afirma que é importante lembrar que uma pessoa que fez 70 anos no ano 2000 teria sido influenciada pelas atitudes sexuais mais livres das décadas de 60 e 70.
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Além disso, ela sugere que esses idosos poderiam ser mais saudáveis e em forma do que aqueles que completaram 70 anos em períodos anteriores a 2000. "Ainda temos o estereótipo dos idosos com suas bengalas, que não poderiam ter uma vida sexual ativa. Mas este não é o caso", afirma a especialista. Boyton faz ainda outra ressalva com relação aos resultados da pesquisa. Segundo ela, o estudo não registrou a freqüência com que os entrevistados mantinham relação sexual, apenas se eles tinham uma vida sexual ativa. Além disso, os pesquisadores levaram em conta apenas o sexo que envolve penetração, ao invés de considerar também outras formas de sexo, que podem ser preferidos por pessoas mais velhas.
"Fico preocupada de que estes resultados possam ser interpretados de uma forma que possa sugerir que se você não está fazendo sexo aos 70 anos, você está fazendo algo errado", disse.
"Ainda há várias pessoas que optam por não ter relações sexuais", concluiu Boyton.
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8 de julho de 2008

Sexo com frequência reduz risco de impotência.

Reuters em 07/07/2008 às 17h23m
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Nova York - Médicos finlandeses têm uma nova e simples recomendação para prevenir a impotência: fazer sexo e fazer com freqüência. Um estudo com quase mil idosos, publicado no "American Journal of Medicine", durante cinco anos mostrou que aqueles que tinham atividade sexual regular apresentavam menos chances de ter disfunção erétil. Aliás, quanto mais eles faziam sexo, menor era o risco de terem o problema. Para os pesquisadores, isso significa que é importante incentivar os homens a fazerem sexo na terceira idade.
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A pesquisa incluiu 989 homens com idades entre 55 e 75 anos. Em média, os que relataram fazer sexo menos que uma vez por semana tinham duas vezes mais chances de apresentar disfunção erétil nos cinco anos seguintes do que os que faziam sexo semanalmente. E mais: em comparação com os que faziam sexo três ou mais vezes por semana, o risco de impotência era quadruplicado.
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Segundo Juha Koskimaki, coordenador do estudo, uma série de fatores contribuem para a disfunção erétil, como diabetes e doença cardíaca. Mas, mesmo levando essas limitações em conta, a atividade sexual em si está ligada ao problema.
- É o caso de usar ou perder - brinca o pesquisador, explicando que a atividade sexual regular pode até ser encarada como exercício físico.
Mas esta não é a única explicação. A disfunção erétil é provocada pela má vascularização do pênis. O sexo frequênte pode ajudar a manter os níveis normais de fluxo sangüíneo nos tecidos responsáveis pela ereção.
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3 de julho de 2008

Homens que fazem sexo frequentemente correm menos risco de disfunção erétil.

Do G1, em São Paulo
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Uma forma da chamada lei do uso e desuso é um fator importante no surgimento da disfunção erétil, afirma um novo estudo. Médicos finlandeses estudaram quase mil homens com idades entre 55 e 75 anos e descobriram que os que faziam sexo com mais freqüência também eram os que corriam menos risco de desenvolver problemas de ereção.
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Os resultados estão na edição deste mês da revista médica "The American Journal of Medicine". Após avaliar a saúde sexual de 989 homens da cidade finlandesa de Pirkanmaa, os pesquisadores viram que, entre os que relatvam fazer sexo menos de uma vez por semana, em média, a incidência de disfunção erétil acaba dobrando. A conclusão foi obtida após levar em conta outros fatores ligados ao problema, como idade, doenças crônicas (diabetes, depressão e problemas cardiovasculares), obesidade e fumo.
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Para ser mais exato, a disfunção erétil aparecia em 79 casos por mil em homens que faziam sexo menos de uma vez por semana, 32 casos em mil entre os que faziam sexo pelo menos uma vez por semana e apenas 16 casos em mil para os que faziam sexo três ou mais vezes por semana. "A prática freqüente do sexo tem um papel importante na preservação da função erétil entre homens idosos. A atividade sexual contínua diminui a incidência de disfunção erétil de forma diretamente proporcional à freqüência do coito", escrevem os autores do artigo, liderados por pesquisadores do Hospital da Universidade de Tampere. O grupo aconselha os médicos a apoiar a atividade sexual de seus pacientes.
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